domingo, 4 de outubro de 2009

PROGRAMAS PARA MUDAR PALMELA!

Seguem neste post o Programa Muda Palmela! e os programas às respectivas freguesias (basta clikar para realizar o link):

- Programa Muda Palmela! Programa de Candidatura à Câmara Municipal de Palmela

- Programa Freguesia de Marateca

- Programa Freguesia de Palmela

- Programa Freguesia Poceirão

- Programa Freguesia Quinta do Anjo

- Programa Freguesia Pinhal Novo

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Jovens protestam contra inaugurações eleitoralistas da CDU em Palmela

Os jovens do Movimento Muda Palmela, de apoio à candidatura de António Fonseca Ferreira à Câmara Municipal de Palmela, assistiram hoje, dia 1 de Outubro, com fita cola na boca e T-shirt preta à inauguração do monumento ao ovelheiro, na Quinta do Anjo, promovido pela Câmara Municipal de Palmela em sinal de protesto pelas inaugurações de carácter eleitoralista que o executivo da CDU está a realizar em plena campanha para as autárquicas. O citado monumento foi uma promessa feita há quatro anos e a cerca de uma semana das eleições a autarquia procedeu á sua inauguração, um acto facilmente confundível com uma acção de campanha, acusa a candidatura do PS.

Fonseca Ferreira acusa também o executivo camarário, presidido por Ana Teresa Vicente, de desperdiçar dinheiros públicos em publicações de luxo a divulgar a obra realizada no mandato que está prestes a termina. Para o candidato do Partido Socialista (PS) o dinheiro teria melhor utilização se fosse gasto na modernização da rede viária.

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Fonseca Ferreira promete campos de bairro e «desporto livre»

O candidato do PS à Câmara de Palmela, António Fonseca Ferreira, prometeu ontem, 29 de Setembro, a criação de «pequenos campos desportivos de proximidade», junto de alguns dos bairros mais urbanos no concelho, num modelo de incentivo ao «desporto livre para todas as idades» e de maior coesão social.

Fonseca Ferreira, que participava num encontro dedicado à Juventude e Desporto, organizado pelo Movimento Muda Palmela, respondia desta forma ao desafio lançado pelo secretário da tutela, Laurentino Dias, segundo o qual a construção exagerada de complexos desportivos não resolveu o problema da prática desportiva no país. «Temos muitos complexos mas poucos desportistas, sendo que a maior parte destas estruturas estão abandonadas», criticou o ainda membro do governo, na qualidade de «amigo e camarada» do candidato socialista.

Lembrando que o concelho conta com um forte movimento associativo e um elevado rácio de população jovem, nomeadamente na freguesia do Pinhal Novo, Fonseca Ferreira afirmou ser agora necessário «articular, racionalizar e apoiar» essas duas realidades, de modo a implementar em Palmela «uma verdadeira parceria entre a autarquia, as colectividades e a população».
No mesmo encontro, que contou com a participação de muitos jovens, Gonçalo Folgado, candidato do PS à Assembleia Municipal de Palmela, acusou a Câmara de «obrigar muitos jovens a procurar instituições privadas» para o exercício da prática desportiva, pelo facto de a empresa Palmela Desporto (que gere as infra-estruturas desportivas no concelho) ter reduzido, segundo afirmou, «o número de modalidades e a capacidade de oferta, mantendo praticamente todos os preçários».

O jovem desafiou ainda Fonseca Ferreira, caso seja eleito, a criar condições para que Palmela passe a ser «a capital dos desportos radicais», por haver no concelho, segundo justificou, «óptimas condições e muita apetência da juventude palmelense» para a prática deste tipo de desportos.

Nas questões lançadas pelo público presente, destacaram-se criticas contundentes à actuação da autarquia na gestão dos espaços públicos e na falta de apoio às colectividades.

Emília Mondim, presidente do Airense, acusou a Câmara liderada pela comunista Ana
Teresa Vicente de «bloquear a actividade» da sua colectividade, uma das mais antigas do concelho. E deu exemplos de alguns polidesportivos que, segundo afirmou, «estão votados ao abandono», como é o caso do equipamento localizado em Venda do Alcaide.
Também Braz Pinto, cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal, lembrou a escassa utilização das instalações do Mercado do Pinhal Novo. «É lamentável que um espaço deste, que tem todas as condições, não possa ser utilizado pelos jovens em inúmeras actividades, da dança, à ginástica. Pelo contrário, está fechado todas as noites e sem nenhuma utilização racional ao longo do dia», criticou.

A iniciativa contou ainda com a presença da responsável pela Direcção Regional Lisboa e Vale do Tejo do Instituto Português da Juventude, Heliana Vilela, que exortou os jovens a constituírem associações e clubes, aproveitando «os apoios e benefícios» que o Estado, através do IPJ, coloca ao dispor da população mais jovem.

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Descentralizar para Modernizar

O que é que separa Águeda de Palmela? Poderíamos dizer a distância, mas não. Em 2005 a Câmara Municipal de Águeda, que desde o 25 de Abril era gerida pelo PSD, Mudou para uma gestão PS e em apenas quatro anos tornou-se um caso de sucesso a nível autárquico. Palmela, pelo contrário manteve a gestão CDU, e hoje é tida como um mau exemplo. Mudar é a mensagem que se quer imprimir no concelho para se apanhar o comboio da modernidade, que Águeda já apanhou, e ontem [28 de Setembro], durante o encontro Reforma do Município, Gil Nabais, o presidente da Câmara Municipal de Águeda, explicou os passos para a modernização e transparência camarária. Hoje, a Câmara de Águeda é detentora de vários prémios e é apresentada como um modelo no poder local português e europeu. Enquanto, Palmela está há 35 anos presa a uma gestão, que Fonseca Ferreira, candidato pelo PS à Câmara de Palmela, considera “desleixada”.

O encontro, que teve lugar na Biblioteca Municipal de Palmela, contou com a presença de Eduardo Cabrita, que apesar de ainda ocupar a secretaria de Estado da Administração Local fez questão de referir que aceitou o convite pela amizade que o une a Fonseca Ferreira e pelo tema em discussão. Além de Gil Nabais, o poder local esteve ainda representado por José Fidalgo, presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e pelo engenheiro Francisco Bruno Soares.

António Fonseca Ferreira fez um retrato da autarquia, num dia em que teve oportunidade de visitar alguns serviços da Câmara, e apontou a descentralização e serviços para as freguesias aproximando a autarquia dos munícipes, uma situação que não irá prejudicar os trabalhadores. A situação actual, em que os serviços da Câmara estão dispersos por 34 edifícios, é para Fonseca Ferreira: “excessiva”, e não promove a relação munícipe/Câmara. As três maiores freguesias do concelho [Palmela, Quinta do Anjo e Pinhal Novo] poderão inaugurar a descentralização prometida pelo candidato do PS.

Os resultados das eleições legislativas, em que o PS cresceu e venceu em todas as freguesias, dá novo fôlego para a Mudança que se exige, deixou expresso Eduardo Cabrita, eleito deputado pelo distrito de Setúbal. O ainda secretário de Estado da Administração Local falou das alterações na gestão das autarquias, por força da nova lei das finanças locais, e defendeu a parceria entre as empresas municipais e a iniciativa privada. “As más empresas municipais têm tendência a acabar”, deixou o aviso.
O encontro contou ainda com o exemplo da Freguesia de Vila Franca de Xira, considerada um caso exemplar de modernização, com rigor e eficácia. José Fidalgo, presidente da Junta, explicou os passos dados na implementação de uma gestão de proximidade. A certificação dos serviços foi referida tanto por José Fidalgo como por Gil Nabais como uma meta que promove o trabalho das organizações, e o presidente de Águeda apontou o exemplo do gabinete de atendimento da autarquia como um caso de boas práticas. A população de Águeda está fixada em 50 mil habitantes, e a Câmara tem nos seus quadros 514 funcionários, já Palmela tem uma população da ordem dos 62 mil e a autarquia emprega mais de 1600 pessoas, e os serviços que presta são alvo de muitas queixas por parte dos munícipes.

António Fonseca Ferreira já deixou claro que consigo à frente da câmara não haverá despedimentos, mas sim uma melhor organização dos serviços, a exemplo do que aconteceu na CCDR-LV (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo), em que promoveu a descentralização dos serviços.

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

12 RAZÕES PARA VOTAR FONSECAFERREIRA

1. António Fonseca Ferreira, o candidato à presidência da Câmara Municipal de Palmela pelo Partido Socialista, é reconhecidamente um dos mais qualificados especialistas nacionais em urbanismo, ordenamento do território e desenvolvimento regional e local.

2. É um dos técnicos portugueses que melhor conhece a área metropolitana de Lisboa e com uma visão das implicações para Palmela da construção do Novo Aeroporto, da Plataforma Logística, da Alta Velocidade e sabe bem como daí retirar vantagens para criar emprego e mais actividades empresariais em Palmela.

3. Valiosa experiência autárquica, enquanto responsável pelo planeamento estratégico da maior autarquia portuguesa, com Jorge Sampaio em Lisboa, tendo feito parte da única experiência de sucesso de uma coligação PS/PCP.

4. Defendendo uma política municipal pró-activa, Fonseca Ferreira, tem a grande vantagem de conhecer bem a administração central e a maioria dos seus responsáveis por obras urgentes para Palmela designadamente a reabilitação do centro histórico e do Castelo (IGESPAR),Estradas de Portugal(EP), Vala da Salgueirinha (INAG), centros de saúde e escolas, o que facilita a obtenção de financiamentos para construir e reabilitar esses equipamentos fundamentais para o Concelho.

5. Profundo conhecedor dos programas de apoio comunitário que podem trazer benefícios para Palmela e que foram desperdiçados pela CDU nas últimas décadas.

6. António Fonseca Ferreira é um homem de causas: líder estudantil no Porto, perseguido pela PIDE foi preso político em 1971. Fez parte da Comissão Política da Candidatura de Maria de Lurdes Pintassilgo à presidência da República; Fundador e líder da única corrente de opinião dentro do Partido Socialista – “Esquerda Socialista” – tem se batido por um PS pluralista e com políticas de diálogo.

7. Determinado em criar uma equipa municipal coesa e eficaz que seja constituída em função da sua competência e não da filiação partidária. Fonseca Ferreira quer pôr a câmara a funcionar: acabar com a má organização dos serviços, descentralizar e modernizar o atendimento aos munícipes e reduzir os prazos de resposta nos licenciamentos.

8. Com António Fonseca Ferreira, Palmela passará a ser uma “Marca” com reconhecimento nacional e internacional para proteger e promover os produtos de qualidade do Concelho: vinhos, queijos, maçã riscadinha, pão, património, histórico, paisagens e turismo.

9. Defende um novo ciclo para o poder local em que é preciso uma outra visão do ordenamento do território e novas prioridades: a educação, o apoio à envolvente das actividades económicas e empresariais, a inovação e tecnologia, a qualificação e eficiência, e os apoios sociais.

10. Defende políticas estruturantes inovadoras e focada nas questões indutoras de mudanças: requalificação dos espaços públicos para ganhar urbanidade e equilíbrio com valores culturais e ecológicos; a melhoria e segurança nas estradas e arruamentos e avanços na construção das redes de água e esgotos.

11. A câmara presidida por Fonseca Ferreira dará prioridade à despoluição e regularização da Vala da Salgueirinha e à construção da nova extensão de saúde do Pinhal Novo; à reabilitação do centro histórico e do Castelo de Palmela; à construção da variante à EN379 na Quinta do Anjo e à melhoria da iluminação e dos arruamentos da freguesia; à reabertura da Escola de Cajados e da ponte do Zambujal; e à construção de pavilhões desportivos no Poceirão, Águas de Moura e Fernando Pó.

12. Outra prioridade é a limpeza do Concelho que se encontra sujo e desleixado. Será implementado um sistema de recolha e tratamento de resíduos eficaz e de educação, e qualificação ambiental para melhorar a qualidade de vida e fomentar o orgulho e a
auto-estima dos palmelenses.

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Entrevista do "Muda" a Braz Pinto

“COM O PCP TEREMOS UM FUTURO SEM HISTÓRIA”

Braz Pinto - Candidato à Presidência da Assembleia Municipal de Palmela pelo Partido Socialista

Tem vindo a denunciar a existência de medo entre os funcionários da Câmara. O que pretende dizer objectivamente?

Existe um clima de medo que leva as pessoas a não se declararem como apoiantes de outros partidos, nomeadamente do PS. Um quadro da autarquia, por exemplo, manifestando-se nosso simpatizante,quis falar comigo mas exigiu que fosse 'fora dos olhares' de pessoas que o pudessem conotar com o PS. Em cada época eleitoral, as
chefias afectas ao PCP alertam os seus subordinados para os perigos de uma viragem política. Isto é clima de medo! Estes receios explicam, porque não existem, na autarquia, organizações políticas ou sindicais para além da célula do PCP ou do STAL, afecto à CGTP.

Acusou a autarquia de “falta de transparência e gastos excessivos com quadros ligados ao PCP...

A Câmara tem como assessores altos dirigentes do PCP: quatro ex-membros da Assembleia de Freguesia de Pinhal Novo; dois vereadores em exercício, noutras câmaras; um candidato à vereação e membro em exercício da Assembleia Municipal; um presidente duma junta de freguesia fora do concelho; um candidato do PCP à presidência de outra Câmara, e vários altos dirigentes das estruturas do PC, concelhia e distrital. Refiro também a abundância de publicações de carácter informativo apenas para propaganda do executivo PCP; os gastos com aluguer de dezenas de edifícios para instalações da autarquia sem se ter lançado, em 35 anos, uma construção que centralizasse os serviços; e também os gastos com o transporte de técnico superiores que vivem noutros concelhos e distritos.

Acusa a Câmara de avançar com promessas feitas à 8 anos. Pode dar um exemplo?A gestão da CDU, neste último mandato, tentou à custa de um pesado empréstimo, fazer obras prometidas há muitos anos e nunca realizadas. Entre muitos outros exemplos, no Poceirão, foi prometido um pavilhão polivalente. Esta promessa de obra serviu para três actos eleitorais, e ainda não foi realizada nem nunca será por esta maioria. A propaganda é muita, mas a obra é pouca. Se continuar o PC no poder, ao contrário do afirmado nos seus cartazes, em vez de termos uma história com futuro teremos um futuro sem história.

O que podemos esperar de si na liderança da AM?Irei dignificar o trabalho da AM incentivando os seus membros para uma actividade de análise permanente dos problemas do concelho, com diálogo e sem privilégios de nenhuma força partidária.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Jovens limpam as ruas do Pinhal Novo


Mais de duas dezenas de jovens do Movimento Muda Palmela de apoio à candidatura de António Fonseca Ferreira à presidência da Câmara Municipal de Palmela, recolheram ontem, sábado, [dia 18 de Setembro] cerca de 30 sacos de lixo das ruas do Pinhal Novo.

A iniciativa, inédita, que pretendeu chamar a atenção dos munícipes para a falta de limpeza das ruas em pouco por todas as freguesias do concelho, só não foi maior porque a autarquia, avisada para a acção, mandou proceder à remoção dos lixos urbanos pelos trabalhadores de limpeza dos serviços municipais para as ruas do Pinhal Novo por volta das 6h30, na tentativa de antecipar a iniciativa dos jovens.

A chegada dos trabalhadores da autarquia ao amanhecer deixou os moradores espantados com os trabalhas da retirada dos lixo, que se acumulam dias e dias, sem que a Câmara se disponha a mandar limpar as ruas.

No Pinhal Novo, a exemplo do que se passa noutras freguesias do concelho, o lixo faz parte integrante da paisagem.

António Fonseca Ferreira tem vindo a chamar a atenção para a acumulação de lixo nas bermas das estradas, nas ruas, ao longo da linha-férrea, e nos descampados, considerando que se deve “ao desleixo” da câmara.

Com a recolha de lixo os jovens do movimento de apoio à candidatura do PS às eleições autárquicas de 11 de Outubro, pretenderam afirmar a necessidade de Palmela ser um concelho mais limpo e amigo do meio ambiente.

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domingo, 20 de setembro de 2009

PS denuncia “clima de medo” na Câmara de Palmela

Quadros da Câmara Municipal de Palmela denunciaram junto de candidatura de António Fonseca Ferreira o clima de “medo” existente no seio da autarquia. Os funcionários em causa declararam o seu apoio ao candidato do partido Socialista, mas temem sofrer represálias se o demonstrarem publicamente.

A denúncia foi feita ontem [dia 18 de Setembro], em conferência de imprensa promovida pelo candidato do Partido Socialista (PS). No encontro, Braz Pinto, actual vereador e cabeça de lista pelo PS à Assembleia Municipal, contou aos jornalistas que foi abordado por um quadro superior do executivo camarário para um encontro que pediu que tivesse lugar no Montijo, porque “não queria ser visto no concelho de Palmela com um elemento ligado ao PS”. Bráz Pinto afirmou que está “escandalizado” com a situação, que não abona nada em favor da democracia 35 anos depois do 25 de Abril.

«Existe um clima de suspeição entre os funcionários e teme-se que quem dê a cara pelo PS sofra consequências», afirmou António Fonseca Ferreira, acrescentando poder estar em causa o próprio emprego desses funcionários. O candidato à Câmara de Palmela afirmou que uma das bandeiras do seu programa é a “despartidarização” da autarquia, mas sossegou os ânimos ao dizer que “não vai despedir ninguém por ser da CDU ou de outro partido”, e vai apostar na descentralização dos serviços municipais aproximando o município dos cidadãos. O ambiente entre os funcionários da autarquia é de “sufoco”, e em causa está a livre expressão de ideias,concluiu.




Braz Pinto denunciou ainda a utilização de dinheiros do município em acções de propaganda política em vésperas de eleições, aludindo aos cartazes que começaram a ser colocados, nas últimas semanas, em vários pontos do concelho sobre a abertura de escolas, salas de estudo e de novos transportes.
Outro caso de utilização «abusiva» dos dinheiros da autarquia para a campanha da CDU refere-se à produção de uma brochura em que o executivo camarário faz um balanço do mandato, que só termina em Outubro.
Entretanto, com a aproximação do início da campanha para as autárquicas, António Fonseca Ferreira desvendou a solução que propõe para a resolução da Vala da Salgueirinha, um tema que a sua candidatura trouxe para a agenda política, e apontou culpas à Câmara Municipal por esta não ter aproveitado verbas do PIDDAC e de fundos comunitários que já estiveram disponíveis para resolver o problema que afecta a população e o meio ambiente, uma vez que para a vala são feitas descargas poluentes e ilegais e com a complacência da autarquia.
Existem pontos críticos no curso da vala [também conhecida por Ribeira da Salgueirinha] que foram desrespeitados pela administração central, mas a autarquia não sai ilibada das culpas. Fonseca Ferreira afirmou que se for eleito presidente da Câmara de Palmela vai bater-se para que no próximo Orçamento de Estado sejam inscritas verbas para resolver um velho problema que «mancha
a imagem do concelho e afecta
a vida das populações».
uma primeira fase, para
regularização da vala
o candidato aponta um
investimento necessário da
ordem dos 10 milhões
de euros.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poceirão não quer ser “parente pobre” de Palmela

O Poceirão a esta velocidade! Não. Ajuda-nos a Mudar, são palavras de ordem que vão começar a circular pela Freguesia do Poceirão num carro cheio de originalidade, com o qual José Silvério, candidato do Partido Socialista (PS) à Junta de Freguesia quer demonstrar que o Poceirão quer caminhar rumo à modernidade, mas para tal precisa com urgência de Mudar.

Uma carroça, conduzida por um gigantone, que representa o passado, é puxada por um carro que vai circular nas próximas semanas pelas ruas, com a missão de denunciar o facto do Poceirão ser a única freguesia da Àrea Metropolitana de Lisboa (AML) onde existem mais de 200 Km de ruas em terra batida. Uma situação, que diz o candidato, “é uma vergonha”, sobretudo para um concelho que se orgulha de ser o maior produtor automóvel nacional, e trata os habitantes de uma das suas freguesias como se vivessem num mundo rural, onde continuassem a usar a carroça como meio de transporte.

José Silvério que nesta batalha enfrenta José Silvério (tio) e presidente da Junta do Poceirão há 21 anos - tantos quantos foi elevada à categoria de Freguesia - não cala a indignação pela inércia em que o Poceirão mergulhou, e na sessão de apresentação da lista e do programa concorrente às eleições de 11 de Outubro, que decorreu domingo, dia 13 de Setembro no Centro Cultural, enumerou uma série de casos que em nada abonam a favor do executivo da Junta, afecto à CDU.

Também Braz Pinto traçou um retrato cinzento do Poceirão, o actual vereador e cabeça de lista pelo PS à Assembleia Municipal, recordou actos de vandalismo praticados pela CDU contra a sua candidatura a presidente da Junta há oito anos atrás. António Fonseca Ferreira, candidato à Câmara Municipal, voltou a frisar a intenção de despartidarizar a autarquia e insurgiu-se contra a “politização das pessoas”, quando José Silvério referiu que no Poceirão quem não é da CDU é tratado como um inimigo”.
Entre os casos que José Silvério denunciou está a nova escola do Poceirão, inaugurada ontem, e que considera “uma vergonha”. O edifício não possui uma saída de emergência, sendo servido apenas por uma porta para as entradas e saídas, representando um “perigo”. Outra situação que deixou o candidato indignado foi o facto da escola ter sido construída com capacidade para 200 alunos e abriu com 240 alunos inscritos, e apenas dez salas de aula. A construção de uma passagem de nível desnivelada é uma velha reivindicação da população. A freguesia é atravessada pela linha do comboio, e esta situação é geradora de graves problemas, como os bombeiros ficarem parados à espera que passe o comboio para ir acudir a doentes e acidentes, ou o caso do banco ter sido assaltado na altura em que o comboio passava e a polícia estava bloqueada do outro lado da linha.

A passagem desnivelada deveria ter sido construída há muito tempo, e acusou o actual presidente de “não fazer nenhuma reivindicação junto da Câmara, apesar de ser da mesma cor política”.

O Poceirão está a afastar-se cada vez mais em modernidade do concelho, e afirmou que “em cada dois anos que passa a freguesia fica um ano para trás”. E é contra a imagem que se transmite para fora de que os habitantes são maioritariamente idosos, que José Silvério quer lutar. Tanto mais, que quando no último censo, o escalão etário dos 0 aos 14 anos totalizava 16,8% da população. Do concelho, referiu: “apenas o Pinhal Novo ficou à frente, e com uma percentagem pouco significativa”.

Outra situação que não faz sentido em pleno Século XXI e às portas de Lisboa, é o facto de mais de 50% da população do Poceirão não possuir água da rede pública. È também a única freguesia da AML, onde há mais de 40 anos não existe um único projecto urbano construído. Modernizar é o anseio da lista encabeçada por José Silvério, que conta na sua equipa com o elemento mais jovem de todas as listas candidatas no concelho.

O dia 11 de Outubro representa uma oportunidade única para o Poceirão apanhar o comboio da modernidade, tanto mais que vai ficar na rota de grandes e importantes investimentos, como sejam a Plataforma Logística, o interface entre a rede de alta velocidade e a linha ferroviária para o aeroporto. A proximidade ao futuro aeroporto representa uma oportunidade de desenvolvimento muito importante, e o candidato do PS parte para o desafio com a missão de conseguir uma verdadeira inclusão do Poceirão dentro do concelho, e dessa forma deixar de ser o parente pobre e esquecido de Palmela.

“É muito importante ter uma Junta com um executivo que não seja refém de um partido, e com uma visão de modernidade”, concluiu.

Para se atingir este objectivo, António Fonseca Ferreira deu a receita: mobilizar as pessoas, trazer amigos, familiares e conhecidos para o Movimento Muda Palmela, para no final “triplicar” a votação. O Poceirão aceitou o desafio e entrou na rota do MUDA, que está a ganhar de dia para dia mais força em Palmela.

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Palmela: PS acusa executivo camarário de falta de rigor orçamental

Bráz Pinto, cabeça de lista pelo Partido Socialista (PS) à Assembleia Municipal da Câmara de Palmela, acusou o actual executivo camarário liderado pela CDU, de “falta de transparência na gestão, falta de rigor orçamental, falta de diálogo e de gastos excessivos com quadros de afinidade partidária”.

O actual vereador considera que existem “gastos desnecessários em investimentos de fachada, com promessas feitas há mais de oito anos, e que se fazem obras em final de mandato com recurso a empréstimos bancários que irão comprometer o futuro mandato camarário”. As acusações foram feitas na sessão de apresentação da lista do PS à Junta de Freguesia de Palmela, liderada por Fernando Coelho, na passada de sexta-feira (dia 11 de Setembro), e que decorreu no salão dos Bombeiros Voluntários de Palmela.

A sessão, que contou a participação de mais de uma centena de militantes e simpatizantes do PS, entre os quais Mário Cristóvão [Governador Civil de Setúbal], ficou marcada pelo apelo de Fonseca Ferreira, candidato à Câmara Municipal de Palmela, ao voto, como única arma para combater o abstencionismo, que “só beneficiará a CDU”. Bráz Pinto acusou ainda a autarquia de andar a fazer propaganda política através de um Boletim Municipal onde faz o balanço do último mandato, “a poucas semanas das eleições”, e pago com dinheiro dos munícipes. Ou seja, diz: “de todos nós”.

Para Fernando Coelho o PS “apresenta-se como alternativa responsável, competente e credível à ineficaz gestão da CDU/PSD na Junta de Freguesia de Palmela”.

Um dos exemplos da ineficácia apontada prende-se precisamente “com a incapacidade reivindicativa do executivo da Junta de Freguesia perante a Câmara”, apesar de serem da mesma cor partidária.

A desorganização e mau estado de conservação da rede viária, os esgotos a céu aberto, inexistência de conservação dos espaços verdes existentes, entre outros problemas foram apontados pelo candidato á Junta de Freguesia de Palmela a que se juntaram outros como o abandono a que foram votados o Jardim Venâncio da Costa Lima e a casa Hermenegildo Capelo.

Fonseca Ferreira referiu que nas semanas que dedicou a conhecer o concelho deparou-se com uma situação que o deixou chocado. O candidato referia-se ao lixo que se acumula nas bermas das estradas, e em zonas descampadas. Inclusive deparou-se com restos de estaleiros de obras abandonados junto da via pública. Casos, diz: “em que a Câmara não pode ficar ilibada de responsabilidades”.

O diálogo entre o poder local e os munícipes é fundamental para uma boa gestão, pelo que o candidato anunciou, que se for eleito presidente – como espera ser no dia 11 de Outubro – vai “reforçar os meios humanos e tecnológicos” das juntas, para que prestem um bom atendimento aos seus habitantes. Este é aliás o primeiro compromisso assumido por Fernando Coelho no seu programa: “eficácia e melhoria dos serviços prestados pela junta de Freguesia, baseados na proximidade com as pessoas e as famílias”.

Com o slogan: Governar para unir e não dividir para governar”, o programa do PS à Junta de Freguesia de Palmela, entre outras medidas, visa criar um espaço museológico centrado nas tradições e identidade cultural de Palmela; apostar nas energias renováveis, em particular na energia solar; apostar na divulgação dos produtos típicos da região e apoiar a criação e divulgação da Marca Palmela.
A sessão, que foi animada pela fadista local Madalena, encerrou com palavras de ordem, como: “Palmela merece mais”.

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Foi declarado aberto o Mercado Eleitoral Quadrienal.

De imediato todo o mundo se preparou, mesmo com os meios criticados nos outros
Em Palmela, o PC que se considera absoluto, eleito com 20% do universo eleitoral, fez contas às sucessivas promessas não cumpridas e, ficando com medo de perder a maioria, intensificou investimentos na imagem.

Editou os mais diversos panfletos promocionais, com muitos sorrisos, muito charme, muitas criancinhas e velhinhos, festas e festinhas. Subsídios até aí difíceis, tornaram-se mais generosos.

Mas, aparecendo no mercado um concorrente com estatuto que põe em perigo o sossego e acomodação de 35 anos, começou a delinear, ou a intensificar, possíveis alianças de opostos, daquelas que veementemente condenou nos outros.

Atento as desavenças no PSD, paulatinamente por si acarinhadas, o PC, que sempre contou com os votos favoráveis daquele partido, começou os preparativos para um casamento pós-eleitoral. É que a perda da maioria absoluta já está na calha e o cenário da perda do poder está no horizonte. Pode parecer estranho mas “ em política o que parece é”. Trata-se de duas forças conservadoras. Uma da sua própria matriz, outra, acomodada, tentando a todo o custo, manter o poder
Houve um acidente de percurso... O agente PSD mudou-se de campo para o CDS mas, necessidade a quanto obrigas, há que esquecer rigor ideológico e ética política e, à sombra de uma pretensa defesa dos interesses do concelho, preparar o casamento com artigos, entrevistas, revistas, e outros truques tão criticados nos outros. Para trás ficam condenações às alianças do PS, aos perigos reaccionários do PSD e à representação capitalista do CDS... No barulho desta feira eleitoral, ouve-se a voz de Jerónimo de Sousa clamando pela mudança da sempre governação nacional pelos dois maiores partidos.

Direi eu, parafraseando o líder do PC:

Palmela precisa sair duma governação acomodada que se desleixou ao longo de 35 anos.
Palmela merece mais... Vamos mudar


José Braz Pinto

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Falemos de potencialidade...

Um qualquer português em viagem deslocando-se através da auto-estrada do Sul, em direcção ao Norte, cedo começa a avistar algo diferente que se impõe na paisagem.

Pouco depois de deixar os pinhais da zona de Alcácer, e ainda antes de entrar num território marcado pelas extensas vinhas, começa-se a observar um castelo incomum no alto da serra da arrábida. Começa por parecer distante, mas cedo se denota que essa distância é mera ilusão e, à medida que se progride aparece a noção de que é esse castelo que impera neste território, onde as vinhas se desenvolvem por entre um território urbano que caminha pontualmente, a grande velocidade, para a suburbanidade. Cedo, o viajante se começa a interrogar de que se trata: que castelo é aquele? Que vila é aquela? Valerá a pena visitar? O que me poderá oferecer? À medida que as perguntas vão sucedendo, sem resposta, a distância vai passando e, no final, foi mais um possível visitante que Palmela perdeu. Tal situação acontece também quando se faz o percurso contrário em direcção ao Sul em que, ainda na Ponte Vasco da Gama, se começa a observar Palmela, como o ponto que mais se destaca em toda a Península de Setúbal. Tal facto é ainda mais notório quando o sol se põe, e Palmela surge como que de “traje de gala”, produzida de maneira a que os focos de iluminação destaquem todo o seu esplendor.

São contudo situações como estas que não deveriam passar em branco devido à falta de divulgação das potencialidades; devido a Palmela não se dar a conhecer. Será que este mesmo viajante se soubesse a priori todo o património que Palmela possui, ou que as suas origens remontam às épocas mais distantes, sendo os vestígios arqueológicos mais antigos atribuídos ao período do Paleolítico médio, sendo a vila ocupada sucessivamente ao longo de todos os períodos que foram deixando a sua marca; iria agir da mesma forma, e não iria fazer um desvio para visitar Palmela? Para isso é apenas necessário dar a conhecer às pessoas o que existe de positivo, quer em Palmela, quer na região. A sua história, as suas tradições, o seu património histórico, o seu património natural, a sua gastronomia, e todo um conjunto de ofertas que Palmela tem para os seus visitantes. Trata-se de saber aproveitar as potencialidades que estão à vista de cada um. Trata-se de divulgação.

Desta forma torna-se rapidamente óbvia a necessidade de criar antes de mais, um conjunto de mecanismos e iniciativas que funcionem como suporte de todo este programa e que trabalhem neste sentido, ajudando a valorizar todo este conjunto cultural de Palmela. Contudo, é também certo que, mesmo com as suas potencialidades não valorizadas, Palmela recebeu em 2008, cerca de 11000 turistas, sendo destes, cerca de 6500 nacionais e cerca de 4500 estrangeiros. Desta forma é possível observar que Palmela tem um enorme potencial para um turismo temático, mas é também necessário interrogarmo-nos: pois se Palmela com todo o seu potencial ainda em bruto conseguiu receber tal número de turistas, quantos mais conseguirá atrair se forem criadas as devidas condições? Se as potencialidades já existem, o que é necessário para atrair turistas a Palmela?

A falta de divulgação é o motivo que em grande medida está por detrás de tudo isto, e que deixa Palmela continuar a ser desconhecida para muitas pessoas, tal como o viajante à pouco referido. Talvez se houvesse divulgação, esse indivíduo iria agir de maneira diferente, e talvez pensasse que, visto que estava perto, porque nao ir visitar Palmela? Não seria interessante conhecer Palmela não só porque é o local que mais se destaca morfologicamente na Península de Setúbal, e que é visivel desde Alcácer-do-Sal, Santarém, ou Beja, mas também por toda a sua cultura, assumindo-se como local de referência em toda a margem sul de Lisboa?

Poderia Palmela utilizar mecanismos tal como a campanha produzida pelo Algarve, que o transformou numa marca, mas que simultaneamente, ao chegar, apercebemo-nos daquela imagem, como que de uma espécie de Hollywood colorida se tratasse. Também, ao andarmos em qualquer transporte público em Londres, Berlim, ou outras capitais europeias, facilmente encontramos painés de diferentes tamanhos que nos atraiem pelas suas paisagens e por um conjunto de letras coloridas a dizer “Allgarve”. Este método é bastante simples, e passa apenas por encontrar as potencialidades da região, divulgando-as a um público alvo, trazendo posteriormente as mais-valias para a região. No caso de Palmela também seria possível elaborar algo assim, talvez para um público-alvo nacional, mas algo bastante abrangente.

Porquê não utilizar também mecanismos utilizados noutras tantas terras do país, que passam pela criação de festivais temáticos de diferentes tipos, tais como medievais, de chocolate, entre inúmeros outros com as mais variadas temáticas que atraiem um grande número de turistas e, cuja tendência é para aumentarem. Estes festivais são, muitas das vezes, realizados em terras com potencial mais limitado do que Palmela, mas que dão valor ao que possuem e lutam para criar um “novo conjunto de tradições”. Então qual o porquê de uma terra como Palmela, com todo o seu potencial nao possuir nenhuma destas iniciativas? Analisando por exemplo as Festas das Vindimas, que a nível nacional são das maiores festas desta temática, destinam-se a que público? Talvez os residentes do concelho, e um pequeno conjunto de pessoas dos concelhos circundantes saibam quando elas ocorrem, mas deveriam ser divulgadas a uma maior escala. Sendo das maiores festas deste tipo a nível nacional, deveriam ter uma divulgação ao mesmo nível. Seria super gratificante, um qualquer residente do concelho de Palmela, ao deslocar-se a Lisboa deparar-se com um cartaz informativo das Festas das Vindimas, pois iria sentir que a sua terra tinha algo de que se pudesse orgulhar, algo que não existiria em mais nenhum lugar. Quantas não são as pessoas que todos os dias se deslocam a Lisboa para trabalhar? Será que não iria existir pessoas de Lisboa que gostassem de visitar as Festas das Vindimas e se deslocassem às mesmas?

Palmela tem o privilégio de ser um objecto único na sua região, mas o que se observa é que essas particularidades que fazem dela única estão a desaparecer, caminhando cada vez mais para a suburbanidade. Com um investimento turístico que se destina na sua maioria a um público estrangeiro a ser construído aqui tão próximo, em Tróia, e que irá atrair um conjunto de pessoas cujo único objectivo durante a sua estadia é o turismo, torna-se imperial inverter esta tendência e explorar toda a dimensão das potencialidades culturais, divulgando-as, bastando para isso criar um plano de iniciativas culturais a curto e médio prazo, que valorizem as singularidades que esta terra possui. Tudo isto pode ser conseguido com a aposta e divulgação de um turismo temático no qual Palmela se evidencie.

Alexandre Heleno
Estudante de Arquitectura
Pinhal Novo

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

António Fonseca Ferreira exige construção de novo Centro de Saúde no Pinhal Novo

Carência de profissionais de saúde, instalações desadequadas no apoio social e na prestação de cuidados de saúde, acessibilidades deficientes são alguns dos problemas que António Fonseca Ferreira, candidato pelo Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Palmela, encontrou nas visitas que realizou a várias instituições da região na última semana e que culminaram no encontro/debate sobre Políticas de Saúde e Sociais, realizado no passado dia 9 deste mês, no salão dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, e que contou com as presenças de Pedro Marques, candidato do PS pelo círculo de Setúbal [actual secretário de Estado da Segurança Social] e Rui Monteiro, assessor da ministra da Saúde. O encontro foi moderado por Catarina Marcelino, também candidata do PS por Setúbal.

As visitas tiveram como objectivo “conhecer os equipamentos de apoio social à comunidade e de saúde existentes no concelho, perceber as suas carências, e qual o papel que os municípios podem desempenhar no desenvolvimento das políticas sociais”, afirmou Fonseca Ferreira no início do debate, muito participado, com mais de meia centena de pessoas, oriundas de várias localidades da região.

As visitas começaram a semana passada pela extensão de saúde e centro Social de Águas
de Moura, e pelo Centro Social da Quinta do Anjo.

Prosseguiram esta semana pela Santa Casa da Misericórdia de Palmela, Extensão de Saúde da Quinta do Anjo, Unidade de Saúde Familiar de Santiago [Palmela], Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Palmela, Centro Social de Palmela, Extensão de Saúde de Pinhal Novo (Nº6), terminando na Fundação COI (Centro de Ocupação Infantil). Do diagnóstico que apresentou António Fonseca Ferreira foi peremptório em considerar como prioridade a construção de um novo centro de saúde no Pinhal Novo, um projecto que considera “não poder esperar mais. Tem de ser construído o mais rápido possível”, sendo necessário garantir o seu financiamento no PIDDAC 2010 a inscrever no próximo Orçamento de Estado.

O Pinhal Novo é das freguesias do concelho a que apresenta maiores carências, nomeadamente ao nível do pessoal médico, existindo vagas por preencher e mais de 50% dos habitantes não dispõem de médico de família.

Para Fonseca Ferreira a situação que se vive no Pinhal Novo “é a mais preocupante”.
Contudo, Fonseca Ferreira realçou que no concelho existem instituições de grande qualidade e realçou o “forte associativismo”, o que em muito tem contribuído para atenuar as carências existentes, nomeadamente nas localidades rurais e com um povoamento muito disperso, onde a população idosa necessita de mais e melhores apoios. A gestão municipal “não se pode alhear dos problemas - com tem feito -, devendo desempenhar um papel motivador e facilitador”, salienta.

O candidato apontou o surgimento das Unidades de Saúde Familiar (USF) como um exemplo que poderá ser seguido noutras localidades, e cujo sucesso é reconhecido pelas populações, nomeadamente os utentes servidos pela USF de Palmela.

Do debate ficou expresso o desejo de alguns moradores do Pinhal Novo em beneficiarem de uma unidade de cuidados do género.

Também o reforço das unidades de cuidados continuados foi outra necessidade apontada, tanto mais que existem projectos a aguardar aprovação ou financiamento.
Rui Monteiro, assessor da ministra da Saúde, recebeu as críticas e apontou alguns exemplos das políticas sociais seguidas pelo PS, entre as quais a redução dos preços do medicamentos com a introdução dos genéricos, beneficiando em primeira linha a população mais idosa. Com a reforma na área da saúde levada a efeito pelo Governo foram criadas 196 Unidades Familiares de Saúde, que abrangem 2,7 milhões de pessoas no País, e com estas unidades 400 mil pessoas que não beneficiavam de médico de família passaram a ser assistidas. No distrito de Setúbal calcula-se que 24 mil pessoas são abrangidas pelas USF. Só em Palmela, a única USF existente serve 17 mil pessoas.

Sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) criado por um Governo Socialista, e que no próximo dia 15 deste mês comemora 30 anos, Rui Monteiro considerou que o “SNS faz parte da carga genética do PS”.

Pedro Marques, candidato pelo PS no distrito de Setúbal, falou da reestruturação das políticas sociais levadas a efeito nos últimos quatro anos, apontou o combate à pobreza como uma das prioridades, nomeadamente entre as crianças, jovens e idosos. E relembrou o aumento do Abono de Família, beneficiando mais de um milhão de crianças em todo o país, em 25% nos primeiros escalões. “Abrangendo no distrito de Setúbal 75 mil crianças”.

O complemento solidário para idosos, foi outra das medidas enumeradas em que se pretendeu abranger os idosos com as pensões mais baixas, e que atinge os 220 mil em todo o País, dos quais 25 mil no distrito de Setúbal, onde se incluem 1500 no concelho de Palmela abrangidos por esta medida, que tem por objectivo combater a pobreza e a exclusão social.

O ainda secretário de Estado da Segurança Social salientou o alargamento dos equipamentos sociais, que além de servirem a população são fomentadores da criação de emprego, e neste ponto considerou que o poder local tem um papel importante a desempenhar não só desenvolvimento das redes sociais, como na própria acção social, na inserção social e no combate à pobreza.

No final do debate e culminando uma semana dedicada às políticas de Saúde e Sociais, António Fonseca Ferreira considerou que o papel dos municípios deve ser “motivador” e de apoio à fixação dos profissionais de saúde.

O encontro/debate dedicado ao tema das Políticas de Saúde e Sociais foi o primeiro de uma série de outros que se vão realizar no concelho promovidos pelo Movimento MUDA PALMELA.

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Fonseca Ferreira: “existe défice democrático em Palmela”

Fonseca Ferreira, candidato pelo Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Palmela denunciou ontem, que existe “défice de democracia no concelho”. Perante uma plateia com mais de uma centena de militantes e simpatizantes, na apresentação da lista concorrente à presidência da Junta de Freguesia do Pinhal Novo, o candidato apontou o dedo ao actual executivo da autarquia, liderada por Ana Teresa Vicente da CDU, de “asfixiar” a democracia em Palmela.

Fonseca Ferreira contou que nos últimos dias foi abordado por vários funcionários da Câmara Municipal, que afirmaram estar “de acordo com o seu projecto para Palmela”, mas “não o podem afirmar publicamente”, nem “dar a cara”, por temerem “represálias, e perderem os seus empregos”. Esta situação, afirmou “é surpreendente”, sobretudo que 35 anos – tantos quantos a CDU está à frente da autarquia – após o 25 de Abril, continue a existir “repressão”. Fonseca Ferreira recordou o tempo em que por discordar do poder [antes de 1974] foi levado para Caxias.

O medo que existe entre os trabalhadores da Câmara “deve ser denunciado”.
Um dos compromissos já assumidos publicamente por Fonseca Ferreira foi a “despartidarização” da autarquia.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Luís Filipe Vieira apoia Fonseca Ferreira a Palmela



A candidatura de António Fonseca Ferreira à Câmara Municipal de Palmela ganhou ontem [domingo dia 6 de Setembro] novo impulso com o apoio de Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica (SLB). Num jantar de confraternização de benfiquistas e apoiantes do candidato do PS, Luís Filipe Vieira confirmou que não fora as funções que ocupa “iria de porta em porta assegurar a eleição” do seu “amigo de longa data” António Fonseca Ferreira.

O presidente do Benfica, que jantou com mais de uma centena de participantes, disse que desejava ter “Fonseca Ferreira como o próximo presidente da Câmara”. Aliás, referiu Palmela, “pode orgulhar-se” de ter um candidato com a competência técnica e humana já demonstrada pelo cabeça de lista do Partido Socialista (PS).

Fonseca Ferreira comparou o período negro da história do Benfica [final da década de 90] com a inércia em que Palmela se encontra há 35 anos. O candidato considera “incompreensível” os atrasos que se verificam no concelho e comprometeu-se a reabilitar o centro histórico e o seu património, a desenvolver a rede rodoviária e escolar e construir e modernizar as infra-estruturas desportivas. Despartidarizar a gestão municipal faz igualmente parte dos seus planos para a autarquia.

O jantar foi antecedido de uma visita à Casa do Benfica de Palmela, onde estiveram dezenas de benfiquistas. À noite, Luís Filipe Vieira acompanhou António Fonseca Ferreira ao stand da campanha Muda Palmela na Festa das Vindimas, que encerra terça-feira. Na visita a Palmela, Luís Filipe Vieira foi acompanhado por Luís Nazaré, presidente da Assembleia Geral do Benfica e de Domingos Almeida Lima

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fonseca Ferreira culpa câmara por situação da vala da Salgueirinha



in Setubal na Rede

Fonseca Ferreira, candidato do PS à Câmara Municipal de Palmela, culpabiliza a autarquia, presidida por Ana Teresa Vicente, e o Instituto Nacional da Água pela situação actual que se vive na vala da Salgueirinha, desvalorizando as críticas que têm sido feitas sobre as suas responsabilidades directas nesta questão, enquanto ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). Em entrevista ao “Setúbal na Rede”, o candidato socialista acrescenta mesmo que será essa sua experiência à frente da CCDR-LVT que lhe dará “vantagem se estiver à frente da autarquia”.

“Na CCDR conseguiu-se o que era da sua competência, mas a autarquia ficou aquém das suas competências”, adianta Fonseca Ferreira, que acrescenta que é preciso uma “visão clara e uma mão firme” para enquadrar os grandes investimentos que se perspectivam para a zona e para a gestão urbanística. O ex-presidente da CCDR-LVT afirma que o actual “desordenado urbanismo do concelho” se deve à “permissividade dos sucessivos executivos comunistas”. Confessando-se chocado com a ausência de reabilitação urbana, Fonseca Ferreira adianta que os sete milhões de financiamento do centro histórico palmelense serão “insuficientes, dado que não vão recuperar as obras no seu todo e de forma potenciada”.

Sobre este assunto, o socialista acrescenta que está “a procurar fontes de financiamento extra para essa zona”, de modo a torná-la num local que inverterá a actual tendência de desertificação. “Marcar Palmela é um projecto que visa dar distinção a Palmela, para que esteja de acordo com o seu pergaminho e percurso histórico”, explica Fonseca Ferreira, que quer criar “mais actividades e emprego”, para impedir que as freguesias do Pinhal Novo e da Quinta do Anjo se tornem “em dormitórios, sem qualidade de vida”. Além de querer requalificar a estrada que liga a Quinta do Anjo à estação da Penalva, Fonseca Ferreira alerta ainda para a necessidade se “projectarem variantes nas localidades, principalmente na Quinta do Anjo onde um projecto desse tipo está planeado há dezasseis anos”.

“Se a administração central demorar muito tempo a envolver-se neste tipo de projectos, a autarquia deve forçar a que esta os execute”, realça Fonseca Ferreira, que continua a não acreditar “em discriminações do concelho por parte do Governo”. Apesar de sublinhar a importância da Autoeuropa para a região, o ex-presidente da CCDR-LVT não quer que o município sofra as consequências de uma “mono-industria”. Em alternativa, o candidato do PS propõe a “diversificação de actividades no concelho”, até pela plataforma logística do Poceirão e os outros investimentos estruturantes, como o TGV, a terceira travessia sobre o Tejo e o novo aeroporto de Lisboa.

Reforçando o facto de não ter tido responsabilidades, enquanto ex-presidente da CCDR-LVT, em alguns problemas do concelho, Fonseca Ferreira explica que fez “um esforço para acautelar a componente rural e a riqueza florestal do concelho” durante o desenvolvimento do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT). “É preciso uma visão inteligente e mão firme nesta questão”, ressalva Fonseca Ferreira, que lamenta ainda “as carências no concelho em termos de saúde e de educação” e a inexistência de “um plano director de infra-estruturas”, que ajudaria a “definir prioridades para tentar atenuar os problemas da região”.

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Fonseca Ferreira afirmaque Pina Moura não deve continuar no PS

por EVA CABRAL06 Setembro 2009


O ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e candidato do PS à Câmara de Palmela, António Fonseca Ferreira, considera que Pina Moura, ex-ministro de António Guterres, "não tem condições para se manter no partido", após ter defendido, publicamente, em recentes declarações ao Expresso, o programa eleitoral de Manuela Ferreira Leite e do PSD.

"É inadmissível que Pina Moura considere mais duro e focado o programa eleitoral do PSD em matéria de políticas sociais, numa altura em que os recursos são tão escassos", afirma o candidato socialista em comunicado da sua candidatura.

"São declarações muito graves, porque elogia um programa que defende o desmantelamento do Estado Social e o agravamento das desigualdades sociais, políticas contrárias às opções de sempre dos socialistas e dos fundamentos da esquerda em Portugal", afirma António Fonseca Ferreira. O candidato do PS a Palmela, que é também membro da Comissão Política e da Comissão Nacional do Partido Socialista, manifesta mesmo dúvidas sobre se "alguma vez Joaquim Pina Moura tenha sido verdadeiramente socialista", aludindo ao seu passado político no PCP e à sua incursão no mundo dos altos negócios.

Fonseca Ferreira critica, assim, duramente o ex-ministro das Finanças de Guterres, que disse ao Expresso de 29 de Agosto que considera o programa eleitoral do PSD "mais duro e mais focado" do que o do PS. Para Pina Moura, o PSD apresentou um documento "clarificador" e "divisor de águas" e que tem como base a "assunção de que os recursos são escassos". Pina Moura defende que não se pode continuar a deixar crescer a despesa pública. Recorde-se que, no último congresso nacional dos socialistas, Fonseca Ferreira enfrentou o "unanimismo" no interior do PS, apresentando então uma moção e listas próprias para os vários órgãos de cúpula do seu partido. Agora considera que "a grave crise económica e social" que se abateu sobre o País "está ainda longe" de ser totalmente debelada. O candidato frisa, ainda, que "o PS é a única força em condições para a combater, como tem vindo a provar com as últimas iniciativas de apoio ao investimento, às empresas, ao emprego e às famílias".

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

António Fonseca Ferreira defende viticultores

Na semana em que o vinho é rei em Palmela, António Fonseca Ferreira, candidato pelo Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Palmela, visitou várias adegas para tomar conhecimento da realidade do sector vitivinícola, considerado uma das principais actividades económicas da região.

Elevada à categoria de ‘Cidade do Vinho 2009’, Palmela é hoje uma marca no sector mas, como constatou António Fonseca Ferreira no terreno, os grandes e pequenos produtores debatem-se com problemas, que importa resolver com urgência, nomeadamente questões relacionadas com o licenciamento económico das suas explorações. Durante as visitas o candidato e a sua equipa ouviu as queixas dos empresários.

O candidato pelo PS comprometeu-se a criar no âmbito da Câmara Municipal de Palmela um gabinete com técnicos devidamente habilitados e conhecedores do meio para apoiar os viticultores nos processos de licenciamento das suas adegas, cumprindo deste modo as normas comunitárias que, por força de legislação em vigor na União Europeia, poderá levar ao desaparecimento dos produtores menos apetrechados para enfrentar as alterações impostas

Em causa podem estar centenas de pequenos produtores. Essa é uma preocupação que António Fonseca Ferreira quer resolver com urgência. O candidato considera que só com ajuda técnica qualificada por parte da autarquia se poderá assegurar o futuro e o desenvolvimento das pequenas adegas, que a par das grandes casas vinícolas são uma importante mais valia para a economia da região, que nos últimos tempos tem acumulado prémios a nível internacional.

António Fonseca Ferreira considera ainda que o Plano Director Municipal (PDM) deve, atendendo ao valor económico e social da vinha nesta região, adoptar as normas que permitam construir ou ampliar as instalações de apoio à produção e comercialização, incluindo as estruturas de apoio.

A ronda pelas adegas teve início na Adega Venâncio da Costa Lima, localizada na Quinta do Anjo. Considerada uma das adegas de prestígio da região, a Venâncio da Costa Lima foi recentemente premiada com a Medalha de Ouro pelo seu Moscatel de Setúbal Reserva 2002, no concurso ‘Muscats du Monde’, em França.

Neste certame, estiveram em competição mais de 20 países num total de mais de 200 amostras, e ao distrito de Setúbal coube ainda a medalha de Prata ganha pela SIVIPA (Setúbal). Esta distinção junta-se a muitas outras já alcançadas pela Adega da Quinta do Anjo.

Ainda na Quinta do Anjo, o candidato visitou a Casa Agrícola Horácio Simões, uma casa quase secular que tem vindo a conquistar solidez, fiabilidade e sentido de profissionalismo na sua actividade, garantindo ao longo de três gerações um lugar de excelência no mercado.

A Adega Cooperativa de Palmela foi a paragem seguinte no périplo vinícola do candidato à autarquia de Palmela. Fundada em 1955, a Adega Cooperativa de Palmela é considerada um dos principais pólos de desenvolvimento do Concelho, contando hoje com mais de 400 viticultores para uma produção estimada em 10 milhões de litros. Aqui, António Fonseca Ferreira foi confrontado com as dificuldades do dia a dia do sector, principalmente dos pequenos produtores.

A Casa Ermelinda Freitas, considerada um caso de sucesso, marcou o fim da ronda pelo sector e António Fonseca Ferreira pode constatar ‘in loco’ o empreendedorismo de Leonor Freitas, que dirige a adega localizada em Fernando Pó, na Marateca, e que foi recentemente galardoada com o prémio de melhor vinho tinto do mundo no concurso ‘Vinailes Internacionales’, que decorreu em Paris, com o Syrah 2005.
António Fonseca Ferreira tomou conhecimento de todo o processo que a casa Ermelinda Freitas desenvolveu para obter o licenciamento económico, consolidando-se como uma adega de elevada qualidade, contribuindo em conjunto com outras adegas para consolidar a Marca Palmela a nível nacional e internacional.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PORQUÊ MUDAR PALMELA?

Palmela tem extraordinários recursos de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida, criar mais riqueza e mais emprego.

Em primeiro lugar, a dimensão do Concelho. Com cerca de 462km², área bastante superior à média dos concelhos portugueses, Palmela tem uma dimensão territorial que se ajusta muito bem às necessidades de gestão dos tempos modernos.

Em segundo lugar, pela qualidade e diversidade dos recursos: agro-florestais, com destaque para os vinhos; industriais, particularmente o cluster automóvel; os queijos de Azeitão (Quinta do Anjo); a beleza das paisagens; a singularidade do património; recursos hídricos valiosos; e privilegiadas acessibilidades regionais e nacionais. Por outro lado, Palmela tem numerosas comunidades sociais e associativas, com tradições e muitos activas.

Com este singular potencial de recursos, surpreendem, em Palmela, os atrasos, carências e omissões em diversos domínios: Centro histórico, castelo e sua envolvente (incluindo a casa Hermenegildo Brito Capelo) e as sepulturas neolíticas da Quinta do Anjo, degradados e abandonados; rede viária pessimamente conservada, sem sinalização horizontal visível, incluindo as passadeiras, o que coloca graves problemas de insegurança; estradas nacionais atravessando o centro das principais povoações (Pinhal Novo, Quinta do Anjo, Poceirão e Águas de Moura), faltando construir as necessárias variantes, problema que na Quinta do Anjo se arrasta há muitos anos; empreendimentos de referência como são os casos de “Palmela Village” e do parque industrial do Vale do Alecrim que ficaram inacabados, sem que a Câmara faça cumprir as obrigações contratualizadas nos respectivos alvarás; a Vala da Salgueirinha que levanta problemas de poluição e segurança graves; a escola dos Cajados incompreensivelmente fechada; chocante é, também, o lixo que se acumula, em vários locais, constituindo problemas de higiene pública, ambientais e de auto-estima.

Razões para este abandono e desleixo?
Com responsabilidade e rigor – mas também com exigência – estamos a trabalhar para conhecer os problemas e as suas causas, em profundidade para sermos justos, na apreciação, objectivos e realistas nas propostas de solução.
Porque tanto desleixo e atrasos não são admissíveis. A impressão é que há uma gestão acomodada, preguiçosa e com falta de energia.

Mas, para além dos seus recursos naturais, económicos e sociais, Palmela tem no horizonte oportunidades únicas para alcançar melhores níveis de desenvolvimento e de qualidade de vida. A construção do novo aeroporto internacional nos limites do concelho, mas com as acessibilidades (ferroviárias e rodoviárias) centradas em Pinhal Novo e no Poceirão; a construção da grande plataforma logística nesta zona; a Alta Velocidade com estação prevista para o Poceirão; os empreendimentos de turismo residencial de qualidade e dimensão já licenciados ou em curso de aprovação vão conferir a Palmela centralidade e funções regionais, nacionais e internacionais que têm de ser devidamente aproveitadas para criar emprego e melhores padrões de vida para as pessoas.

Já referimos, em diversas ocasiões, que estes projectos também têm o “outro lado da moeda”. Apresentam perigos e riscos com as fortes pressões urbanísticas que desencadeiam. Isto num território de grande sensibilidade ambiental, com o valioso aquífero subterrâneo, os corredores ecológicos Tejo/Sado, os terrenos agrícolas muito produtivos, etc. São evidentes os riscos de desordenamento urbano, de especulação, de degradação dos solos agrícolas e dos recursos naturais.

O futuro de Palmela está muito dependente do projecto de desenvolvimento que seja apresentado para as próximas eleições autárquicas e da competência e energia da equipa para o executar. Os próximos anos exigem ideias claras, uma estratégia bem pensada e partilhada com os actores do desenvolvimento, e mão firme sobre o território e a gestão municipal. “Muda Palmela”, assenta em bases técnicas sólidas, aposta no desenvolvimento sustentado de Palmela e na notoriedade do concelho.

Com as pessoas das cinco freguesias, vamos resolver as carências prioritárias. Juntos vamos trabalhar para dar mais qualidade de vida aos Palmelenses com mais participação cívica, designadamente dos jovens, mais cidadania e melhor democracia.

ANTÓNIO FONSECA FERREIRA

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

As declarações de Paulo Pedroso divulgadas esta semana na comunicação social, sobre a Trafaria e o desenvolvimento da Península de Setúbal revelam desconhecimento e irresponsabilidade. A reserva da Trafaria para um eventual – sublinho eventual – terminal portuário visa acautelar o futuro numa visão de desenvolvimento próprio da Península de Setúbal no quadro de uma “Área Metropolitana de Duas Margens” e não da subordinação da Margem Sul a Lisboa.

Com o aeroporto em Alcochete, a Plataforma Logística do Poceirão, os empreendimentos turísticos e a requalificação do Arco Ribeirinho Sul, abrem-se sérias oportunidades de desenvolvimento económico e social que podem justificar um terminal portuário para reforço da autonomia da Península de Setúbal.

As propostas do PROT-AML são baseadas em estudos técnicos rigorosos e numa visão integrada do desenvolvimento, prevendo também a reserva de um canal ferroviário de acesso à Trafaria. Assim se poderiam resolver, também, os problemas de congestionamento rodoviário que já se verificam na serventia dos silos cerealíferos.

A abordagem política de Paulo Pedroso é, essa sim, passadista. Com falta de rigor, de visão do futuro, baseada no populismo primário da “velha política”.
Paulo Pedroso não está informado nem, pelos vistos, procurou informar-se. Comparada com esta atitude é de relevar a posição da Presidente da Junta de Freguesia da Trafaria, que solicitou toda a informação sobre o assunto.

Com esta atitude, Paulo Pedroso repete os erros do passado que levaram a construir a actual Ponte 25 de Abril sem a preparar para o caminho-de-ferro. Depois para instalar a ferrovia foi necessário gastar o equivalente a uma nova ponte.
A política tem de passar a ser a arte de construir o futuro, com visão, e não com os tradicionais costumes paroquianos.

António Fonseca Ferreira

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SOBRE EDUCAÇÃO CONVÉM SABER...

Transportes Escolares

É urgente planear e executar a implementação de transportes escolares em todo o Concelho que permitam às crianças a frequência das AEC bem como a permanência na escola durante o tempo necessário às aulas;

Alimentação Escolar

É urgente monitorizar sistematizadamente as refeições escolares em conjunto com os directores dos agrupamentos e/ou escolas;

Novas Tecnologias

É urgente dotar todos os espaços de sala de aulas e espaços comuns de desenvolvimento de actividades de internet Wireless ( urtilização do computador Magalhães);

Pavilhões Desportivos

É urgente contratualizar com o Ministério da Educação as competências acompanhadas das respectivas verbas que permitam efectuar o pavilhão desportivo das Escola do Poceirão e da Escola Secundária de Palmela (negociando o modelo de financiamento e execução com a empresa Parque Escolar).
Também, e com um modelo de negociação semelhante, se poderá pensar na construção de um pavilhão desportivo na Escola Secundária do Pinhal Novo.

É urgente encontrar uma solução para o Pavilhão do Qintajense na Quinta do Anjo através da Secretaria de Estado da Juventude ou articulando outras parcerias complementares;

Salas de Aula

É urgente a construção de uma Escola de 1º ciclo e pré-escolar com 6 salas e mais 3 salas no interior da actual Hermenegildo Capelo transformando assim a Escola em Básica com pré-escolar e 1º 2º e 3º ciclo do Ensino Básico;

Os Saberes e a Aprendizagem

É urgente combater o défice de qualificações que provoca desigualdades e menor competitividade colaborarando com as escolas através dos Conselhos Gerais no encontro de respostas formativas no âmbito, por exemplo, da embalagem, do armazenamento e da logística visando criar recursos locais que possam servir a Plataforma Logística do Poceirão.

José Carlos Sousa

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sábado, 15 de agosto de 2009

SABIA QUE...?

O CONCELHO DE PALMELA TINHA EM 2008.12.31 46 294 ELEITORES



MARATECA 3 163
PALMELA 12 789
PINHAL NOVO 19 014
POCEIRÃO 3 817
QUINTA DO ANJO 7 511

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Em 2009 vamos ser mais felizes, porque vamos DAR A VOLTA A PALMELA!

2008/2009 (...JÁ ACREDITÁVAMOS QUE IRIA SER POSSÍVEL...)

Percorrendo o tempo das Festas é ainda altura de desejar Boas Festas e que o Ano de 2009 seja Bom, claro que, quando para todos queremos um Bom Ano, sempre, e não só agora, estamos a falar em saúde, em amizade, em aspectos da felicidade humana mais pessoais, quanto ao resto, 2009 vai ser igual a tantos outros, com derrotas e vitórias com pontos altos e pontos baixos e com acontecimentos bons e maus ou que para uns serão bons e para outros serão maus ou não tão bons. Sempre assim foi e assim será, sabendo-se e queremos que assim seja, que em cada princípio de Ano Novo se renova a Esperança de um Mundo e um Homem melhores.

Deixo como ideia para 2009, o desafio para cada um de nós, de nunca desistir dos seus sonhos – “quem vence sem risco, ganha, mas sem glória. Quem vence sem glória, triunfa sem lágrimas. Quem vence sem lágrimas triunfa sem humildade. Quem vence sem humildade triunfa sem dar valor aos outros e à sua luta e envolvimento de todos em cada dia que passa”.
Convém termos a consciência tão clara quanto possível e não alinhar tanto pelas correntes “pessimistas” (a crise, as dificuldades, não conseguiremos…) como pelas correntes “optimistas” (vai passar rápido, com algumas medidas isto vai ser mais fácil…).
Entendo, e deixem-me partilhar convosco, como importantes para todos os tempos – mesmo os de aceleradas mudanças – e ficando como plano para 2009, a seguinte “meia dúzia” de ideias:

Parágrafo Único: cada vez mais devemos desenvolver uma grande paixão pela Humanidade, colocarmo-nos no lugar do outro para perceber as suas necessidades e sentimentos. Todos somos seres humanos e só depois políticos, intelectuais, analfabetos, professores, americanos, chineses, judeus, árabes, palestinianos ou russos.
Primeiro: a vida é cíclica, não há sucessos eternos e fracassos inultrapassáveis. Um dia seremos aplaudidos, noutro dia caímos no anonimato.
Segundo: as dificuldades e os obstáculos são diários e não acontecem só às vezes; nenhum de nós, nenhuma empresa ou instituição só caminham para o sucesso, quando diariamente aprendemos e reescrevemos a história, não desprezando as humilhações, os erros e os acidentes de percurso.
Terceiro: o poder político, científico, técnico, financeiro ou social não é para ser detido ou fruído, é para ser usado em conjunto com os outros e para a promoção de todos.
Quarto: o exercício e uso de poderes deve ser uma paixão, contribuir para a evolução de uma sociedade, não é um sacrifício nem propaganda política, deve antes ser entendido como um enorme prazer de estar ao serviço de projectos, causas e pessoas.
Quinto: acreditar na vida e no ser humano, mesmo que as circunstâncias e as pessoas que nos rodeiam sejam negativas ou pessimistas.
Sexto: ser capaz de entender e reconhecer os pequenos avanços que se vão conseguindo, ou seja, ser rápido a elogiar, a agradecer e a reconhecer o mérito (mesmo que tantas vezes não se vá tão longe quanto desejaríamos) e ser mais lento a reclamar, a apontar o dedo, a dizer mal.
Parágrafo Último: reconhecer que muitas vezes o que dizemos sobre os outros será um espelho do que cada um de nós é e não do que os outros realmente são.

É possível ser Feliz em 2009!
Carlos Martins, Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela
(Mensagem de Ano Novo publicada no JPN)

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O Valor das Ideias (PORQUE PALMELA TEM DE MUDAR)

Afazeres profissionais têm-me afastado das conversas com os leitores do JPN. Os últimos tempos, embora sem surpresas, trouxeram à tona as fragilidades e a falta de ética que corrompe níveis importantes do sistema de organização das sociedades, político, económico e financeiro, dirigidos sem regras, sem escrúpulos e sem qualquer tipo de respeito pela dimensão humana. Contudo e por outro lado também coexistem sinais de esperança e mesmo de afirmação de mudança, comentados com fervor por hipócritas (quase todos), que hoje aplaudem o que há poucos anos condenavam, a necessidade de diminuir a força dos mais fortes sobre os mais fracos e do desenvolvimento com regras. Nessa altura estiveram ao lado da intolerância e da guerra, defendendo que só pela força e recorrendo à mentira seria possível resolver problemas complexos da vida dos homens em sociedade e assim nos conduziram ao mundo desigual e injusto em que estamos, mas que, e mais uma vez, precisamos de fazer renascer.

Há então que encarar grandes desafios, ou melhor, desafios diferentes na forma de nos entendermos neste comum planeta azul. O Valor das Ideias tem, como nunca devia ter deixado de ter, de comandar pela ética e pela responsabilização, em primeiro lugar a política como processo de estar ao serviço do encontrar soluções para os problemas que afectam as comunidades e propor soluções para a inovação e o desenvolvimento integrado, impondo limites aos desmedidos e irracionais ambições dos interesses dos sistemas económicos e financeiros, concentrando esforços na qualidade da vida e no combate às injustiças e desigualdades.

Talvez estejamos perante uma oportunidade de encontrar meios para qualificar o regime democrático aumentando o envolvimento dos cidadãos com a política exigindo para esta novas práticas:

- baseadas em valores e causas, debatendo ideias e encontrando novos caminhos
- convicção, sinceridade e credibilidade nos objectivos que se defendem
- envolvendo a comunidade em projectos em que os cidadãos se revejam
- balizadas por princípios éticos irrepreensíveis no desempenho de cargos públicos
- relevando o mérito
- promovendo a solidariedade
- penalizando a irresponsabilidade e o incumprimento de compromissos
- falando verdade, informando, comunicando e honrando promessas
- gerindo com rigor os dinheiros públicos
- prestando contas de modo transparente

Não podemos pactuar com a inimputabilidade e a irresponsabilidade de muitos e a apatia de outros. Estes comportamentos matam o Estado de Direito e comprometem a Democracia e fazem perigar a Liberdade.
Acredito que só a sobrevivência do Socialismo Democrático, pelos seus princípios de tolerância e de solidariedade pode ter a força suficiente para inverter este destino triste que não tem de ser inevitável. Depende de nós, e muito, lutar contra o conformismo. Como sempre tem sido, está também nas nossas mãos a capacidade de tudo fazer para mudar.

Carlos Martins, Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela
(Artigo publicado no JPN)

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

REFLECTINDO SOBRE EDUCAÇÃO

Nível Nacional e Carta Escolar

A Educação no Concelho deve passar pela contratualização de competências com o Ministério da Educação (esta contratualização é possível e pode rever-se anualmente) e que incluam:

- Os equipamentos necessários
Escola EB 2,3 no Pinhal Novo ou Escola EBI (com 1º, 2º e 3º Ciclos, dando resposta às necessidades de procura do 2ºCiclo do EB, dado que não há capacidade de resposta na actual Escola José Maria dos Santos. Assim, a Escola Secundária do Pinhal Novo, a entrar em obras no próximo ano civil, poderia pensar em diversificar a sua oferta formativa)
Escola Secundária do Pinhal Novo, com intervenção prevista para 2010, irá poder ter espaços (novos laboratórios, por exemplo) para a formatação de outros cursos, permitindo combater o abandono escolar e a fixação de alunos a áreas educativas mais especializadas
Pavilhão Desportivo na Escola Secundária de Palmela.
- A monitorização permanente da Carta Escolar no sentido de avaliar a correcção do que se realiza e constantemente aferir de necessidades futuras.

Nível Pedagógico

A nível pedagógico dever-se-á apostar na oferta formativa ao nível de cursos EFA (educação e formação de adultos) e CEF (cursos de educação formação) vocacionados para o embalamento, a armazenagem e a logística atendendo aos investimentos que serão realizados no Distrito e no Concelho.

È importante a articulação com o Centro de Formação Técnica de Setúbal (IEFP) para que a oferta tenha em consideração as especificidades do Concelho de Palmela. A título de exemplo dá-se a nota que a formação profissional em Setúbal vai já iniciar formação na área “aero náutica”, dada a previsibilidade dos novos projectos para a Península e a Embrair para Évora

A Ligação à Comunidade

É de significativa importância o bom funcionamento dos Conselhos Gerais das Escolas. A Câmara Municipal não pode estar só de corpo nestes. Não pode chegar a hora da votação e prescindir da mesma porque o “partido” entende que não devem participar activamente. Todavia a realidade no distrito foi e é bem distinta onde câmaras cdu têm tomado parte activa nestes conselhos gerais e votando na altura que lhes é devida
Há necessidade de criar nas escolas onde se possam tratar aspectos importantes da actividade da comunidade, como seja tudo o que se relaciona com o pão, as uvas, o queijo ou a maçã riscadinha.


O Primeiro Ciclo do Ensino Básico e os Jardins de Infância

As Freguesias do Poceirão e Marateca têm as suas necessidades resolvidas, de momento. Todavia,a aposta na construção de 10 salas de aula no Poceirão junto à actual 2.3 não parece ter acolhido a melhor receptividade. Certamente por erro de cálculo já este ano lectivo esta escola não conseguirá albergar todos os alunos de 1º ciclo. Haverá necessidade de deslocar os alunos para Cajados. Esta situação denunciada desde o inicio pela associação de pais não mereceu o acolhimento que a proposta de retirar a escola de dentro do espaço da escola 2.3 teve.

No Pinhal novo com a construção das duas escolas com comparticipação do QREN, o 1º Ciclo fica coberto (22 salas para o 1º ciclo e 9 de pré-escolar). As crianças de 4 e 5 anos terão lugar. As de 3 anos não terão lugar na rede pública, mas as IPSS conseguem dar resposta adequada.

Em Palmela a questão da rede deve passar pela transformação da actual Escola EB 2,3 Hermenegildo Capelo numa Básica Integrada utilizando-se o espaço da Escola para construir 10 salas de 1º ciclo. Só assim dentro da Vila se poderá passar para regimes normais de funcionamento.
Em Aires é notória a falta de planeamento da Câmara que gastou 2.8 milhões de Euros a fazer uma Escola com 8 salas de aula e três salas para o pré-escolar; já reconverteu duas destas três salas e passou a 10 salas para o 1º Ciclo, o que se mostra insuficiente.
Na Quinta do Anjo para se manter o regime normal de funcionamento a Associação de Pais teve de prescindir de uma sala onde funcionavam e desenvolviam as actividades de enriquecimento curricular.

Os Centros Escolares e o Ensino Secundário

A construção de um Centro Escolar entre Aires e Palmela era importante, havendo a Autarquia de estudar a disponibilização de terreno
Outro Centro Escolar terá de ser feito em Cabanas/Quinta do Anjo onde há efectiva necessidade de salas de aula para resposta ao crescimento da população e procurando o cumprimento do objectivo da escola a tempo inteiro.

A Escola Secundária de Palmela terá em dois anos um decréscimo de alunos fruto da construção da Escola Secundária da Quinta do Peru que passará a servir essencialmente as crianças de Azeitão e Quinta do Conde. Ora em Palmela no Ensino Secundário há muitos alunos da Quinta do Conde que deixarão de frequentar a Escola Secundária de Palmela. Para a Escola e para a comunidade será bom, porque poderão pensar em novas ofertas formativas e em percursos curriculares efectivamente alternativos.

José Carlos Sousa




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terça-feira, 11 de agosto de 2009

OPINIÕES... mas diferentes

Leio sempre com interesse as opiniões veiculadas por diversas personalidades no JPN. Vi com interesse o artigo do Presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo (2009.07.07). Nada me move de pessoal contra o Valentim Pinto, antes pelo contrário respeito o homem e as ideias, embora todos saibamos que não temos opiniões nem práticas políticas consonantes, é assim a Democracia e ainda bem. Também será útil dizer das discordâncias e dos conceitos e modelos que cada um defende como positivos para melhorar a qualidade da cidadania e a participação activa de todos na resolução dos problemas que têm impacte nas nossas vidas.
Tudo isto para dizer que entendo e esperaria que o Presidente de uma Junta de Freguesia pudesse ir muito mais além no relato dos resultados de uma “semana especial” de trabalho na Freguesia de Quinta do Anjo.
E porque estamos em período de pré-campanha é preciso dizer que há necessidade de MUDAR e MUDAR para fazer mais e diferente. Que nos diz então o Presidente da Junta de Freguesia?
- Em concreto relata-nos o que sabemos, obras no eixo N-S, obras na 5 de Outubro e aspectos da conclusão das obras, não acrescenta valor; é conhecido, é uma concretização tardia, é praticamente o passado. E dos calcetamentos em Cabanas (será que entre as placas de entrada e saída na povoação ficam FINALMENTE e TOTALMENTE concluídos os calcetamentos, não me parece, basta entrar e sair de Cabanas, continua INCOMPLETO/INACABADO) que duram e duram…;
- Fála-nos do, “provavelmente”, uma hipótese de estaleiro (o actual está na antiga escola primária) e se se verificar a mudança, “talvez” avance o Centro de Recursos para a Juventude e noutro “se”, um terreno onde “se” pretende vir a construir um “espaço de lazer” (quando? Como?);

É pouco, muito pouco, para uma “semana da freguesia da Quinta do Anjo. É aqui que temos diferenças, há que fazer acontecer muito mais e nem se trata de “mais dinheiro”, trata-se de fazer bem, completo, até ao fim. É aqui que também é preciso MUDA PALMELA, uma nova visão do fazer, não deixar para amanhã o que pode acabar-se/concretizar-se hoje, as PESSSOAS SEMPRE EM PRIMEIRO.

E conta-nos o Presidente da Junta de Freguesia que fizeram muitas reuniões, claro que muito interessantes e aí nem tenho dúvidas: condomínio Vila Amélia, com os autarcas para analisar o que é preciso fazer, empresas na área da indústria automóvel, a Arcolsa, a Adrepes, Associação de Ovilheiros, Associação de Moradores das Colinas da Arrábida, a SIM, a Sociedade de Cultura e Recreio do Povo do Bairro Alentejano e com outras Associações. Trabalho útil? Trabalho que concluiu sobre as potencialidades da Quinta do Anjo? Certamente que sim, mas nada nos trouxe de novo, foi mais do mesmo, mais um elencar de necessidades, mas nem uma ideia nova, uma medida que trouxesse uma qualquer mais valia à vida das populações, nem um compromisso foi estabelecido entre o Povo e o Poder Local e que pudesse ser assumido para posterior escrutínio.

MUDA PALMELA, é aqui que tem de romper-se um tradicionalismo que não faz avançar. Tem de haver uma atitude de exigência (não do costumeiro passa-culpas), compromisso, execução rigorosa, aferição do que é feito e escrutínio contínuo dos eleitos pelo Povo.

É a altura e “sem bairrismos serôdios” de dizer que o que tem sido feito, tem sido pouco e mal.
A Freguesia de Quinta do Anjo precisa de outro modo de estar no Poder Local, mais rigoroso e comprometido.
Também na nossa terra PALMELA TEM DE MUDAR!

Carlos Martins
(Deputado Eleito pelo Partido Socialista à Assembleia Municipal de Palmela)

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OUTRAS IDEIAS PARA A GESTÃO AUTÁRQUICA, simplificando,desburocratizando, servindo as pessoas

Há que ter outro modelo de tratamento para os problemas dos munícipes:


…nos Serviços


- Aprovação dos Projectos de Arquitectura dentro do prazo estipulado por Lei.

- O fornecimento de fotocópias autenticadas das Licenças de Utilização, Projectos, Plantas etc., entregues no acto do pedido (actualmente chegam a levar um mês para estarem prontas).

- Para fazer a transmissão do IMI há 60 dias e como são necessárias cópias autenticadas, a Câmara leva meses para as entregar e depois cobrar coimas por falta de entrega dos documentos dentro do prazo, quando na verdade o excesso de burocracia e o desrespeito pelas pessoas, são as causas do incumprimento dos próprios Serviços autárquico (conteceu a dois munícipes o ano passado e só não vieram a liquidar a coima porque reclamaram com os talões de pedido e a prova da data da entrega dos serviços).

-Baixar os impostos cobrados pela Câmara e verificar as avaliações dos imóveis que estão a ser feitas sem nexo algum, ou seja, exemplificando: um terreno com 3.000m2, sem algo construído, sem infra-estruturas, acesso de terra batida, com uma classificação dentro do PDM de B1 foi avaliado por 210 000€.

- Conclusão dos Estudos de Pormenor feitos pela Câmara para várias zonas e que de nada serviram.


…no Apoio à Comunidade



- Apoiar as Juntas de Freguesia na construção de um espaço aberto 24h por dia, de apoio às famílias com filhos que não têm com quem os deixar e quando vão trabalhar por turnos, estudar ou simplesmente quando vão sair por umas horas, sem poder levar os filhos.

- Garantir transportes aos idosos para irem ao posto médico ou na compra de medicamentos no caso das populações mais afastadas da centralidade do território
(Há Concelhos onde existem carrinhas que vão às aldeias com dias e horas marcados e transportam os idosos para irem ao médico, articulando com os Centros de Saúde).

-Construção de uma via pedestre que abranja e interligue todo o Concelho (ver a boa prática da via Algarviana que liga Alcoutim ao Cabo de S. Vicente).

Antonieta Martins (Pinhal Novo)

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Antes das promessas, o que deixaram?...

Antes das eleições autárquicas é altura de nos questionarmos como está o Concelho de Palmela. No nosso território, o poder tem tido tempo para planear e concretizar projectos, 35 anos para pensar e concretizar um modelo de desenvolvimento. Mas, quais foram as preocupações deste último executivo:

1º responsabilizar o(s) governo(s) pelo que não sabe, não consegue, nem quer executar;
2º quando não aplica este argumento, e face às incapacidades, há sempre o passar de culpas para “os outros”, empresas públicas, empresas de transportes, falta de apoios, meios escassos;
3º distribuir subsídios, medalhas e benefícios mantendo o ditado, “com papas e bolos…nos enganam”.

Esfarrapados que estão estas velhas justificações, o que sobra como negativo nas nossas vidas e que é a marca desta (desgovernação) comunista, conservadora, sem ideias, sem projectos e sem obra:
. são a entrada no Concelho vindos da rotunda da “auto-europa”, em que percorremos estradas sem bermas, sem sinalizações horizontais e de qualidade medíocre e desembocando (e lá está a placa “freguesia de Quinta do Anjo”) no famigerado “caminho da coca-cola”, rota terceiro mundista e que acede também a um parque industrial sem condições mínimas de atracção ou a outra entrada da rotunda do “feijão” que apresenta como “ex-libris” uma superfície comercial e uma confusão de tráfego perigosa e mal planeada;
. é “a pressa” dos calcetamento em Cabanas. Acabarão? Ou restarão os normais inacabamentos?
. são as construções “grotescas” à beira da serra e no fim da Rua Camilo Castelo Branco em Cabanas, é aquilo o desenvolvimento (?) que a ainda Presidente da Autarquia autorizou e quer para Palmela?
. são as “obras infindáveis” da 5 de Outubro na Quinta do Anjo, desconexas e de qualidade duvidosa?
. é a “superfície comercial” a caminho de Palmela, desertificada porque mal concebida, localizada e autorizada, por quem?
. e os projectos/estudos para a aldeia dos Bacelos? Ficaram no “tinteiro?
. são os acessos inimagináveis a uma zona turística que poderia ser interessante, os moinhos da serra. Seria difícil fazer melhor e bem? Não, é mais um legada de incúria e desrespeito pelo património e pelo ambiente.
. e as redes de água e esgotos que todos os munícipes pagam e cuja cobertura não abrange o Concelho ?
. e as “fontes” do Largo S. João, outra herança que não funciona?
. e a paixão (?) da educação exemplificada com as obras caras feitas na escola da Marateca e depois substituída por outra com um projecto faraónico e cuja degradação é óbvia e visível?
. e os transportes escolares que deixam os meninos no início dos aceiros, para depois terem de percorrer “quilómetros” até casa? Ou os transportes que não nos levam à estação da Fertagus de “Penalva”?
. e o desconhecimento do planeamento, da definição da rede de aceiros e o modo como irão melhorar?
. e a falta de qualidade de todas as realizações emblemáticas, com o expoente máximo na “mostra de vinhos de Fernando Pó”, que para um Concelho “capital do vinho”, é no mínimo desprestigiante?
. e ainda a péssima iluminação do Castelo de Palmela que é a marca, a imagem do nosso Concelho?

São exemplos muito simples, poderíamos falar dos projectos estruturantes que não passam de conversa, mas as pequenas coisas bastam para definir a ideia (?) que o Partido Comunista tem para Palmela.
A Senhora Presidente da Câmara ainda consegue afirmar que “tenho um projecto para continuar a desenvolver Palmela” (Sem Mais, 17 de Junho de 2009). Então o que andaram a fazer? Quem acredita?
É esta a negativa, miserável e pesada herança. Chegou a hora dos Palmelenses poderem dizerem NÃO!
Está nas nossas mãos, em Outubro, dizer NÃO, há que inverter este estado de paragem, de hibernação que aprisiona um merecido e sempre adiado desenvolvimento de Palmela a favor das pessoas.

Em Outubro – MUDA PALMELA PORQUE PALMELA VAI MUDAR.

Carlos Martins
Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela

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DESPESISMO E CONSERVADORISMO

Agora sobre a Educação no Concelho de Palmela, começado que vai o ano lectivo 2008/2009, convém alertar os munícipes e todos os cidadãos do Concelho que também neste aspecto – a educação – tema tão propagandeado pela Senhora Presidente da CM e eleito pelo PCP/CDU como a “jóia da coroa”, o rei vai despido e como em todas as outras áreas da governação autárquica o tempo está parado vai para longas décadas.
A actuação da Senhora Presidente e do executivo PCP/CDU está ao nível dos anos 70/80 do século passado, onde o paradigma era a construção em massa de salas de aula e equipamentos, em muitos casos sem qualquer planeamento apenas servindo interesses locais e de promoção de políticas eleitoralistas. Foi uma época em que se dizia que a quantidade se tinha de sobrepor à qualidade.
Sem contestar que na altura existia um déficite de salas de aula e de escolas pedagogicamente apetrechadas, há que reconhecer hoje que se cometeram excessos, que a obra e a construção seriam necessárias mas não era nem é o suficiente para que tenhamos mais e melhor educação e formação.
O executivo da CMP comandado pela Senhora Presidente repetidamente nos pretende encher os olhos com mais obras, com mais salas de aula, mas absolutamente nada nos diz sobre o que é hoje essencial, isto é, como vai a Educação das nossas crianças e jovens para uma integração plena na vida colectiva e no seu crescimento individual, que racionalização de meios, que articulação com as necessidades de desenvolvimento do Concelho e do Distrito, o que faz por uma Educação ao serviço dos alunos, das famílias e da comunidade.
A CMP seguindo as normas que lhe vêm do PCP/CDU remete-se à ignorância da realidade, mantendo atrasos prosseguindo um conservadorismo do “quanto pior, melhor” apostando num conceito miserabilista, sempre contestando qualquer tentativa de mudança. Vamos a factos:

- A CMP tem para tratar da Educação um departamento caro e pesado, irracional face aos resultados que apresenta;
- A CMP não tem uma estratégia global que permita adequar investimentos às necessidades da comunidade nada concertando com o preconizado na Carta Educativa do Concelho;
- A CMP pouco ou nada tem feito do que lhe competiria fazer na rede pública de Jardins de Infância, deixando o pré-escolar para privados ou IPSS;
- A CMP nada faz pela melhoria, isso sim determinante, das práticas didácticas e pedagógicas no Ensino Básico;
. não promove actividades de enriquecimento curricular (por exemplo, o Inglês no 1º Ciclo)
. não promove um esforço continuado e organizado para que as escolas do Ensino Básico funcionem em horário completo
- A CMP não dá importância e por isso não nos presta contas sobre o combate ao absentismo às aulas por parte dos docentes e que denegria o ensino público em favor do privado;
- A CMP não analisa a importância da estabilização do corpo docente, com a colocação dos professores por três anos;
- A CMP não releva a importância de um corpo docente de excelência e com mérito e portanto devendo ser avaliadas as suas competências;
- A CMP, por interesses políticos e partidários, deixa para trás as crianças e é incapaz de negociar o protocolo relativo ao Quadro de Transferência de Competências para o 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

A CMP apenas sempre foi e é “do contra”, apenas tem uma preocupação com a Educação, estar por motivos estritamente partidários, em contra ciclo com o Ministério da Educação, com este ou outro qualquer.
A EDUCAÇÃO EM PALMELA, NAS MÃOS DO PCP/CDU, NÃO É BOLA COLORIDA NAS MÃOS DAS NOSSAS CRIANÇAS, NÃO PULA NEM AVANÇA!
Carlos Martins, Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pegarias.




No inverno com água.
No verão buracos e pó.

Cumprimentos
Marmelo

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Eles mudaram, muda tu também.

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domingo, 9 de agosto de 2009

Considerações sobre Ambiente e Ordenamento do Território

O ordenamento do território é fundamentalmente a gestão da interacção do Homem com o espaço natural em que vive. Consiste no planeamento das ocupações potenciando o aproveitamento das infra-estruturas existentes, prevendo cuidadosamente as novas e assegurando a preservação de recursos naturais limitados.
Os programas, para serem eficazes, têm que ser enquadrados em diversas escalas de análise, dependendo a efectividade de todos eles da sua coerência, de planeamentos rigorosos e da sua aplicação efectiva, pensando e compreendendo a estrutura de ocupação humana, a sua diversidade, as suas inter-relações e interacções.
Desta forma, é necessário avaliar as necessidades das pessoas e planear a distribuição e o tipo de actividades que cada zona terá mais condições para incrementar, de modo a promover o desenvolvimento sustentado das localidades.
Os desafios, neste momento, serão conhecer a opinião de quem utiliza as infra-estruturas existentes, com o objectivo de se resolverem os muitos problemas deixados em aberto por anos de uma governação autárquica de pouco rigor e escassa capacidade de planeamento e decidir os eixos orientadores em que se irão basear os novos investimentos previstos para o Concelho e territórios confinantes, como são a Plataforma Logística, o Aeroporto, o comboio de Alta Velocidade ou a Nova Ponte.
Prever impactes permite actuar com conhecimento, essa será a única forma de definir soluções atempadamente de modo a minimizar ou anular a degradação dos recursos ambientais e permitir, através de uma gestão rigorosa, melhorar e desenvolver as condições existentes.
O tratamento articulado do ordenamento do território e do ambiente são realidades que dão ao nosso Concelho de Palmela uma característica e uma oportunidade únicas, conciliar o rural e urbano, a água, a preservação do aquífero, a qualidade da paisagem, as acessibilidades e a mobilidade que permitam usufruir o território, a racionalidade e diversificação dos recursos energéticos, requer imaginação e trabalho inovador para melhorar a qualidade e a sustentabilidade da vida individual e da colectividade.
MUDA PALMELA!
Também pretendemos desafiar. Discute, participa, a tua opinião e ideias contam!
Contacta-me e diz-nos sobre as tuas inquietações, o que está mal e sugere o que não está feito ou falta fazer.
Gonçalo Martins goncalotsdm@gmail.com telemóvel 933111111

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Desleixo e Incompetência

Desleixo e Incompetência

Estamos a iniciar um ano político em que acontecerão eleições, altura em que podemos votar e ajustar contas com quem se escolheu para produzir um trabalho de materialização de alguns dos nossos sonhos, desejos e satisfação de necessidades colectivas, é a oportunidade de comparar os objectivos iniciais com os rumos e os resultados.
Estamos à beira de comemorar(?), nas nossas terras e aldeias de Palmela, 35 anos de governação autárquica praticamente monocolor de executivos constituídos pelo PCP com outros grupos mais ou menos adjacentes.
Passarei periodicamete a fazer o ponto de situação do que NÃO TEMOS ou NÃO FOI CONSEGUIDO exclusivamente no PLANO AUTÁRQUICO, citando exemplos visíveis e para os quais não há desculpa ou justificação que se entenda, o poder autárquico no Concelho de Palmela durante longos 35 anos teve estabilidade política e vastos recursos financeiros que por Desleixo e Incompetência não soube rentabilizar e colocar ao nosso serviço, melhorando a qualidade da nossa vida.

1º Exemplo: temos uma auto-estrada (AE)e uma ferrovia moderna que atravessam a Freguesia de Quinta do Anjo. Durante todo este tempo não se executaram as infra-estruturas de acesso que possibilitassem aos milhares de residentes aceder com rapidez e segurança à AE ou utilizar como seria recomendável a estação da REFER mais próxima. A própria empresa de transportes locais, os TST se recusa a aceder a localidades da Freguesia porque as vias de comunicação são inadequadas não oferecendo condições de circulação com normalidade. Não há misericórdia: em 35 anos não houve tempo de negociar com quem se podia e devia e planear e fazer? Não me parece, há sim Desleixo e Incompetência.

2º Exemplo: há anos que todos falam em duas acessibilidades fundamentais na Freguesia de Quinta do Anjo, uma o chamado eixo “norte-sul” necessário e resultante da execução dos empreendimentos Colinas da Arrábida e Palmela Village, outra a melhoria da Rua 5 de Outubro. Estas duas vias se “bem tratadas” contribuiriam para melhorar a circulação na Aldeia, entradas, saídas, acessos à Estrada Nacional, regularização de sentidos de circulação do tráfego. Não repisando no tempo longuíssimo que tais obras já levam de (pré) história, revelador de Desleixo e Incompetência, finalmente inicia-se em Agosto a obra da Rua 5 de Outubro que obviamente implica desvios de trânsito na circulação Olhos de Água/Quinta do Anjo. Evidentemente que o eixo “norte-sul” já deveria ter sido executado, permitindo se tal tivesse ocorrido, agora, maior facilidade nos desvios de trânsito. Como planear, para este executivo autárquico, é um exercício que não resolveu em 35 anos de actividade, lá se andam a abater umas árvores, a executar uma passagem provisória e a tratar com um cuidado muito duvidoso uma linha de água que, caso tecnicamente se proceda de modo menos rigoroso, pode vir a provocar a inundação do parqueamento e garagens dos edifícios da Rua Gil Eanes. Existiam outros e melhores procedimentos? Claro que sim, mas mais uma vez o Desleixo e Incompetência falaram mais alto.

3º Exemplo: à entrada da Quinta do Anjo, vindos de Palmela, iniciou-se a construção de um supermercado mas, só depois dos Vereadores do PS terem falado é que lá apareceram os normais letreiros de aviso de obra (tipo de obra, prazos, etc.), primeira prova de mais Desleixo e Incompetência. Vamos esperar que se fique por aqui, mas alguém pensou que o local onde se insere a obra é uma zona da Estrada Nacional de tráfego intenso, em frente ao BES e em como entrar e sair do estacionamento? Terão pensado que o local está próxima de zona inundável? E as drenagens e escoamento de águas que serão agravados com a impermeabilização dos solos resultantes da construção de uma grande superfície de estacionamento? Ou estaremos mais uma vez confrontados com Desleixo e Incompetência?

Carlos Martins, Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela

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Cruzamento que pode ainda ser chamado “… da Morte



Os condutores que vão do ponto 1 para o ponto 3 não se apercebem que existe um cruzamento mesmo á sua frente, porque lá não existe nenhum sinal que os faça parar, pois ainda se verifica que essa via tem um desfasamento de trajectória bem acentuada…
Para juntar mais algumas falhas neste cruzamento os condutores que se aproximam do cruzamento pelos pontos 2, 3 e 4 não tem a visibilidade necessária para verificar a aproximação de veículo do ponto 1, logo isto origina um conjunto de factores que aumentam exponencialmente o perigo de acontecer acidente grave e mortal pelo facto de constatar que alguns condutores menos prudentes ou negligentes, aceleram na recta que vem do ponto 1 e passam no cruzamento a velocidades escandalosas…

O responsável da rede viária de Palmela aqui falhou redondamente e pode vir a pagar por isso… assim como crianças e outras pessoas inocentes que por ali transitam… além de que este responsável alterou o percurso natural prioritário que a via teve em tempos… assinalado a azul… era uma curva onde desembocavam as vias dos pontos 1 e 2 …

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